
A contratação do ala-pivô estadunidense Leron Black, ex-Flamengo, anunciada nesta terça-feira, ainda não fecha o elenco do Minas Tênis Clube para a temporada 2019/2020. Isso porque o clube mineiro ainda sonha com outro jogador que vestiu a camisa rubro-negra, o pivô Anderson Varejão.
Quem explicou a situação, ao Basquete Todo Dia, foi o diretor de basquete minas-tenista, Alexandre Cunha. O Minas monitora o experiente pivô, de 37 anos, desde que ele deixou o Flamengo, em julho deste ano. O jogador, que também defende a Seleção Brasileira, está sem clube desde então. Somente uma parceria com alguma empresa viabilizaria a contratação do atleta.
“Varejão sempre foi um sonho. Claro que no planejamento que fizemos, que começou em 2018, o Varejão não fazia parte, e ele apareceu como oportunidade. Infelizmente, entrar no segundo semestre buscando esse tipo de jogador e recursos, e a gente já comprometido financeiramente, é difícil. Principalmente em BH, sabemos que o mineiro é cauteloso. Falamos com 15 empresas, algumas não responderam, outros negaram, e estamos correndo contra o tempo. Ainda não abrimos mão do plano, a vantagem é que a transferência é interna e temos até o dia 10 (de janeiro) para regularizar. Mas vai ficando cada dia mais difícil”, analisou.
Leron Black
O jovem Leron Black, de 23 anos e 2,03m, não se adaptou ao Flamengo e rescindiu o contrato que tinha como atleta rubro-negro. Ele chegou ao clube no início desta temporada, mas não se adaptou e acabou afastado do elenco. O então camisa 5 rubro-negro disputou 19 jogos em 23 possíveis e conquistou o Campeonato Carioca. A última partida dele foi contra Bauru, em 5 de dezembro, pelo NBB, no Ginásio Panela de Pressão, quando ele esteve em quadra por 1,9 minuto e não contribuiu com pontos, rebotes nem assistências.
Balanço da temporada
Alexandre Cunha também analisou a temporada do Minas até então. A equipe, comandada pelo técnico Leo Costa, está no sexto lugar da fase classificatória do NBB, com campanha de sete vitórias e cinco derrotas.
“Até agora, a equipe está indo dentro daquilo que foi planejado. A gente não podia esperar que uma equipe que foi montada há uma semana do início do NBB bater de frente com outras que estavam juntas há mais tempo, e fosse sentir o impacto rápido. Queríamos terminar o primeiro turno entre os seis primeiros, e quando acabasse a fase classificatória ficar entre os quatro. Vai depender desses próximos e últimos três jogos do turno”.