Lembra dele? O goleiro Bruno, ex-Flamengo, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio em 2010, por pouco, não trocou o Rubro-Negro pelo Fluminense. Quando ainda estava longe do escândalo que o colocou na prisão, em 2007, o jovem se destacava aos 22 anos, mas não tinha um acordo definido em relação aos próximos passos.
Bruno e Flamengo enfrentavam um impasse em relação à renovação de contrato e os rivais apareceram na história para tentar a contratação do goleiro. O desejo de ficar, porém, prevaleceu. Especialmente com o conselho dado por Rogério Ceni, ainda como jogador: “Uma vez, o Rogério me elogiou, mas alertou que essas seguidas transferências podem me atrapalhar. Concordo plenamente com ele. Quero ficar no Flamengo”, revelou à época.
Rogério Ceni é ídolo de Bruno, que também se aventurava nas cobranças de falta com a camisa do Flamengo, e, por isso, pesou na decisão do goleiro. A ideia do Rubro-negro, inclusive, também era tratar o jovem arqueiro de forma a permanecer no clube e fazer história, como o Ceni fez no São Paulo.
Ceni vinga no Bahia?
Em trajetórias totalmente diferentes, Rogério Ceni busca, no momento, se consolidar no Bahia. O Esquadrão garantiu uma vaga para a Copa Libertadores depois de passar pelas duas rodadas classificatórias e, com um forte elenco, tenta fazer barulho no continente. O problema está no sorteio. Para muitos, Ceni & companhia estão no grupo da morte.
Além do Bahia, o Grupo F da Copa Libertadores tem Internacional (adversário do Esquadrão na estreia do dia 03 de abril); Nacional, do Uruguai; e Atlético Nacional, da Colômbia. Tarefa nada fácil para quem disputa a competição pela quarta vez somente, mas bastante acessível a Evérton Ribeiro, João Lucas, William José, Cauly, Caio Alexandre, entre outros.