Embora a equipe de Roger Machado esteja em boa fase, o Internacional deu uma péssima notícia extracampo para os colorados nos últimos dias. Por conta das enchentes e dos altos custos de operações no futebol, o time gaúcho fechou 2024 com déficit de R$ 34 milhões.
Mesmo com a venda de Gabriel Carvalho para a Arábia Saudita, por R$ 109 milhões, o clube não conseguiu evitar o prejuízo. Além disso, a dívida do Internacional subiu de R$ 1,04 bilhão para R$ 1,25 bilhão.
A tragédia climática no Rio Grande do Sul, por exemplo, significou um prejuízo de R$ 90 milhões para o Colorado. Desse valor, cerca de R$ 25 milhões foram perdidos com a saída de sócios-torcedores do quadro e R$ 33 milhões referentes às competições.
Apesar disso, a quantia diminuiu com o pagamento do seguro (R$ 8,9 milhões) e do auxílio da CBF (R$ 4 milhões). Houve, também, um aumento nos custos operacionais, que foi de R$ 287,5 milhões em 2023 para R$ 404,4 milhões em 2024.
Segundo o parecer do Conselho Fiscal, a mudança se deu por conta do “investimento no elenco profissional, refletindo em remuneração, direito de imagem e amortização, somados aos efeitos adversos dos eventos climáticos”.
Contas foram entregues com atraso ao Conselho Fiscal
De acordo com o estatuto do clube, as contas deveriam ter sido entregues ao CF até o fim de fevereiro, o que não aconteceu. A gestão do Internacional afirmou que o atraso aconteceu por conta do grande número de questionamentos pela auditoria sobre os assuntos relacionados às enchentes.
Mesmo com o prejuízo e o atraso, o Conselho Fiscal recomenda a aprovação das contas. A reunião para avaliação das contas no Conselho Deliberativo acontecerá no dia 28.
