São Paulo pega de surpresa e rasga contrato de R$ 45 milhões com grande nome
Uma notícia inesperada caiu sobre a torcida do São Paulo neste feriado de 21 de abril. O clube paulista acabou rescindindo um importante contrato, algo que certamente não era esperado. Aliás, a equipe já se manifestou oficialmente sobre o assunto, que pode até mesmo parar na justiça.
O Tricolor encerrou antecipadamente o contrato de patrocínio com a empresa Viva Sorte, que havia sido firmado em agosto do ano passado com validade até o fim de 2026. A marca, que ocupava os ombros das camisas de treino e jogo, deixou de aparecer no uniforme do time no clássico contra o Santos, no último domingo, no Morumbis. No lugar, foi exibido o logotipo do “Consórcio do São Paulo FC”.
Em nota oficial divulgada à imprensa, a diretoria do clube confirmou que a rescisão do contrato foi formalizada na última sexta-feira (17/4).
Todas as ações conjuntas entre o clube e a Viva Sorte também foram encerradas. Em 2024, a empresa havia lançado o “Viva Sorte São Paulo”, um produto voltado à torcida tricolor, com divisão de receitas com o clube.
Qual o real motivo da decisão tomada pelo São Paulo?
Segundo apuração do site ge, o motivo do rompimento foi um conflito de interesses com a Superbet, patrocinadora master do Tricolor, cujo vínculo foi renovado até 2030. A Viva Sorte, originalmente uma empresa de capitalização, passou a atuar também como casa de apostas ao lançar sua própria plataforma de “bets” em janeiro, o que gerou impasse com o clube.
Diante da mudança no escopo da parceria, o São Paulo pretende cobrar a multa rescisória prevista em contrato, alegando quebra de cláusulas contratuais por parte da empresa. Caso não haja um acordo amigável, o clube deve acionar a Justiça para resolver a situação.
Impacto financeiro pode afetar o clube?
De acordo com o site Poder360, o acordo de patrocínio entre São Paulo e Viva Sorte era estimado em R$ 45 milhões. Até dezembro de 2024, o clube já havia recebido R$ 7,8 milhões. Nos dois anos seguintes, o Tricolor receberia mais R$ 18,6 milhões por ano, em parcelas mensais de R$ 1,6 milhão. Com a rescisão, o clube deixará de arrecadar cerca de R$ 30,8 milhões.