Site traz possível oferta dos Lakers por Giannis Antetokounmpo
O Los Angeles Lakers já protagonizou uma das maiores reviravoltas da NBA ao trocar Anthony Davis por Luka Doncic antes do fim do período de transferências. Agora, Rob Pelinka pode estar pronto para mais um movimento ousado.
Após uma eliminação precoce para o Minessota Timberwolves em apenas cinco jogos, a pressão aumentou em Los Angeles. O elenco atual parece insuficiente para brigar por título, LeBron James está envelhecendo, Luka Doncic está atingindo seu auge e a janela para montar um time lendário é agora.
Enquanto isso, o futuro de Giannis Antetokounmpo em Milwaukee está mais incerto do que nunca. Após uma eliminação decepcionante para o Indiana Pacers, o astro grego já iniciou conversas com a diretoria dos Bucks sobre os rumos da franquia. Aos 30 anos, Giannis enxerga a janela de título se fechando, com times como Boston, Indiana e Cleveland dominando o Leste. Segundo fontes, se ele decidir sair, Los Angeles seria seu destino preferido.
A missão dos Lakers: formar um Big Three imbatível com LeBron, Luka e Giannis
O objetivo é claro: adicionar Giannis sem desmontar o núcleo formado por LeBron e Luka. As peças estão disponíveis, a urgência é real e Pelinka já mostrou que não teme grandes riscos.
Proposta de troca sugerida pelo site fadeawayworld.com:
- Lakers recebem: Giannis Antetokounmpo
- Bucks recebem: Austin Reaves, Rui Hachimura, Jarred Vanderbilt, Dalton Knecht, escolha de 1ª rodada de 2031 (desprotegida) e direito de troca de escolha de 1ª rodada em 2026
Lakers criariam um dos maiores trios da história
Caso o negócio se concretize, os Lakers formariam um dos trios mais assustadores que a NBA já viu. LeBron, mesmo aos 40 anos, segue em alto nível (24,4 pontos e 8,2 assistências por jogo). Luka, em sua melhor temporada até aqui, registra 28,2 pontos, 8,2 rebotes e 7,7 assistências. Giannis ainda é o jogador mais dominante em duas pontas da quadra, com médias de 30,4 pontos, 11,9 rebotes e 6,5 assistências.
A combinação é perfeita: Luka comanda o ataque, LeBron atua como criador secundário e Giannis domina nas transições e na defesa. Pela primeira vez, Giannis não precisaria carregar sozinho a pontuação e poderia focar no que faz de melhor: finalizar, defender e ser imparável em contra-ataques.
Seria a consagração da visão de Pelinka: duas intertemporadas seguidas com movimentos históricos, colocando os Lakers como favoritos ao título de 2026 e criando uma dinastia em potencial para a era pós-LeBron.
Para os Bucks, um recomeço com valor
Milwaukee, por sua vez, daria início a um novo ciclo. Perder Giannis marcaria o fim de uma era, mas a chegada de Austin Reaves — com médias de 20,2 pontos e 5,8 assistências — daria ao time uma nova referência. Rui Hachimura, com 41,3% de acerto nos três pontos, e Vanderbilt, excelente defensor versátil, agregariam valor imediato. Dalton Knecht, novato promissor, oferece potencial de pontuação e juventude. E as escolhas de draft garantiriam flexibilidade para o futuro.
Embora não seja uma troca com um jogador de nível All-NBA em retorno, é um pacote que combina talento, juventude e ativos valiosos — ideal para uma reconstrução sem derrubar toda a estrutura competitiva.
A pergunta: é suficiente?
No papel, a proposta dos Lakers é sólida. Mas garantir um bicampeão de MVP ainda em seu auge exige muito. A diretoria dos Bucks teria que acreditar que Giannis está decidido a sair — e que outros times, como o Thunder, não vão oferecer pacotes melhores com uma avalanche de escolhas.
Se Giannis deixar claro que só aceitaria Los Angeles, os Lakers ganham vantagem na negociação. Nesse cenário, a oferta pode sim ser suficiente para selar a troca mais impactante da década. Mas seria um “all-in” total: os Lakers sacrificariam sua profundidade para formar o trio mais temido da NBA moderna.