CBF age na surdina e evita guerra por R$ 66 milhões

A CBF acabou se movimentando na surdina recentemente para evitar uma verdadeira guerra nos bastidores por R$ 66 milhões. A Confederação Brasileira de Futebol se envolveu em uma das suas maiores novelas nos últimos meses, envolvendo a situação do seu treinador, já que foram tantas tentativas que muitos torcedores até perderam a paciência.

No entanto, nos últimos tempos, desde que o acerto com Carlo Ancelotti passou a ser divulgado, algumas vitórias começaram a ser acumuladas nos bastidores. Uma delas, inclusive, acabou livrando a entidade máxima do futebol brasileiro de um pagamento na casa dos R$ 66 milhões, relacionados com a multa rescisória do italiano no Real Madrid.

De acordo com informações reveladas pelo jornalista Cosme Rímoli, em sua coluna no R7, apesar da demissão eminente de Ancelotti para a contratação de Xabi Alonso (que ainda não foi oficializada), foi o italiano que se antecipou para sair e, com isso, a CBF precisaria desembolsar para arcar com a multa rescisória.

CBF evita problema e marca amistoso com o Real Madrid

No entanto, Diego Fernandes, que teria sido um dos mediadores mais importantes no negócio por parte da CBF, encontrou uma solução interessante. No acerto para a saída de Ancelotti para a Seleção Brasileira, ficou definido que, em vez do pagamento da multa, um amistoso seria realizado entre Brasil e Real Madrid, com o lucro todo indo para os merengues.

“Diego Fernandes teve a ideia e consultou Ednaldo sobre a possibilidade de um amistoso da Seleção e o Real Madrid. Ainda este ano. Na Espanha. Com a arrecadação ficando para o clube espanhol. Inclusive o dinheiro de transmissão de tevê. Ancelotti teria adorado a ideia, porque ele quer mais jogos para observar os atletas da Seleção. E até agora, até o Mundial, só estão marcados dez confrontos. O presidente do Real Madrid aceitou, pelo prestígio que o Brasil ainda tem, como único penta”, disse.