A rápida eliminação do Los Angeles Lakers para o Minnesota Timberwolves em apenas cinco jogos na primeira rodada dos playoffs da NBA foi atribuída, em grande parte, à falta de apoio ofensivo ao redor das estrelas do time. Mesmo com nomes como LeBron James e Luka Doncic em quadra, o desempenho dos coadjuvantes ficou aquém do esperado.
Um dos casos mais evidentes foi o do armador Gabe Vincent, que teve dificuldades para contribuir de forma consistente. Em entrevista recente, o jogador admitiu o desempenho abaixo do ideal, especialmente em abril, quando converteu apenas 35,7% dos arremessos de quadra e 30,8% nas bolas de três pontos durante a pós-temporada.
“Gostaria de ter causado mais impacto, especialmente nesta série contra Minnesota. Mas, acima de tudo, estou grato por ter conseguido jogar a temporada inteira com saúde, depois de um ano difícil em que mal entrei em quadra por conta de uma lesão”, declarou Vincent.
Recuperado, mas ainda longe do ideal
Vincent chegou aos Lakers há duas temporadas com contrato de três anos e US$ 33 milhões, após boa passagem pelo Miami Heat, onde foi peça importante na campanha até as finais contra o Denver Nuggets. Contudo, em seu primeiro ano em Los Angeles, ficou de fora da maior parte dos jogos devido a uma lesão no joelho.
Já nesta última temporada, esteve presente em 72 partidas, mostrando-se um defensor consistente, mas com aproveitamento modesto de 35,3% nos arremessos de três pontos — uma marca que ainda deixa a desejar para a função que exerce.
Apesar da eliminação, o ambiente no vestiário dos Lakers foi descrito como positivo, especialmente sob o comando do técnico JJ Redick, que estreou na função nesta temporada e conduziu o time aos playoffs. O ala-armador Austin Reaves foi um dos que elogiaram o treinador:
“Foi incrível. Eu disse a ele que foi a experiência mais divertida que tive jogando basquete em muito tempo. Ir treinar todos os dias não era um fardo, era algo que eu realmente curtia. Ele tornou tudo mais leve e prazeroso”, disse em entrevista ao Lakers Nation.
