O Los Angeles Lakers precisa urgentemente encontrar uma solução de longo prazo para a posição de pivô. Luka Dončić — em seu melhor momento quando atua ao lado de um big man atlético e que percorre bem o garrafão — também pode se destacar ao lado de um pivô fisicamente dominante e capaz de controlar a área pintada.
Pensando nisso, o gerente geral Rob Pelinka segue avaliando o mercado em busca do nome ideal para ancorar a defesa dos Lakers. De acordo com Dave McMenamin, da ESPN, os Lakers seguem “intrigados” com Walker Kessler, pivô do Utah Jazz. Durante entrevista à rádio ESPN 700, McMenamin afirmou:
“Walker Kessler continua sendo um nome que desperta o interesse dos Lakers. No passado, o preço pedido por ele era alto, e os ativos que o time considerava utilizar foram direcionados à negociação por Luka. Com essa troca concluída, Kessler voltou ao radar. Não estou dizendo que há uma negociação em andamento, mas os Lakers acreditam que ele seria uma boa solução para a lacuna no garrafão.”
Com 23 anos, Kessler teve médias de 11,1 pontos, 12,2 rebotes e 2,4 tocos na última temporada, com um aproveitamento de 66,3% nos arremessos de quadra. Contudo, os 52% nos lances livres seguem sendo uma preocupação. Apesar de não ser um pivô explosivo, ele é dominante no garrafão e se encaixaria bem em um esquema com Dončić e LeBron James.
Kessler: uma aposta ambiciosa
Em um artigo recente no Bleacher Report, o analista Grant Hughes classificou Kessler como um “alvo ambicioso” para os Lakers.
“Walker Kessler ficou no 95º percentil ou mais em taxa de bloqueios entre os pivôs em todas as suas três primeiras temporadas. Esse tipo de presença transformaria os Lakers, que ficaram em 21º em tocos por 100 posses e 25º em aproveitamento de arremessos dos adversários perto do aro.”
Hughes também destacou o impacto ofensivo de Kessler: “Além de proteger o aro, Kessler impulsionaria o ataque com sua média de 4,6 rebotes ofensivos por jogo — a melhor da liga — e sua habilidade em concluir jogadas de ponte aérea.”
No entanto, a contratação do novo Presidente de Operações de Basquete do Jazz, Austin Ainge, pode dificultar a liberação de um dos jogadores mais promissores da equipe. Caso queira realmente trazer Kessler, Pelinka precisará ser agressivo e criativo nas negociações.
