Analista faz revelação envolvendo Zach LaVine no mercado de trocas da NBA
O Chicago Bulls segue enfrentando mais uma temporada mediana, disputando uma vaga no Play-In enquanto sacrifica sua posição na Loteria do Draft da NBA. Apesar de contar com jogadores sólidos como Zach LaVine, que foi colocado no mercado de trocas desde a última temporada, a equipe ainda não encontrou um acordo satisfatório para negociar o ala.
Brian Windhorst, da ESPN, abordou a situação no podcast Hoop Collective, destacando as dificuldades que o novo CBA (Acordo Coletivo de Trabalho) impõe às equipes e como isso tem impactado o mercado de LaVine, apesar de seu bom desempenho.
“Zach LaVine está jogando bem para não ser negociado. Se fosse há dois anos, com o contrato que tem, ele provavelmente já teria sido trocado. Ainda temos dois meses até o fim do prazo… Ele teve uma ótima atuação hoje, está tendo uma boa temporada, mas não estou ouvindo nada. Não significa que não haja conversas, mas nada chegou até mim”, comentou Windhorst.
Tim MacMahon também relembrou que o Dallas Mavericks tentou negociar por LaVine na temporada 2022-23, antes de optar por Kyrie Irving.
“Há dois anos, os Mavs buscaram LaVine antes de contratarem Kyrie, mas os Bulls não estavam interessados.”
LaVine: desempenho sólido, mas contrato problemático
Nesta temporada, LaVine continua mostrando que tem calibre de All-Star, com médias de 22,1 pontos, 4,4 rebotes e 4,2 assistências em 22 jogos. No entanto, seu histórico de lesões e os três anos restantes de seu contrato, no valor de US$ 137,9 milhões, afastam possíveis interessados. Para muitos times, esse contrato representa um risco financeiro de longo prazo, apesar do jogador ainda ser capaz de contribuir como uma segunda ou terceira opção em equipes competitivas.
Equipes como os Lakers foram associadas a LaVine no passado, mas o interesse arrefeceu, especialmente devido à necessidade de abrir mão de jogadores-chave para compensar os US$ 43 milhões que ele receberá nesta temporada. Um exemplo disso seria uma troca que envolvesse D’Angelo Russell e Rui Hachimura, algo que enfraqueceria ainda mais o elenco limitado dos Lakers.
Um destino possível seria o Detroit Pistons, que demonstrou interesse em LaVine na última temporada. Os Pistons têm flexibilidade salarial e poderiam absorver o contrato de LaVine sem perder peças importantes, utilizando acordos como o de Tim Hardaway Jr. para viabilizar a troca. Adicionar LaVine a um núcleo jovem liderado por Cade Cunningham poderia ser uma aposta interessante para uma equipe que busca voltar aos Playoffs.
Outra possibilidade seria o Orlando Magic, embora esse cenário também pareça improvável, considerando o perfil de elenco e as limitações financeiras.
Está claro que o contrato de LaVine é um grande obstáculo para a maioria das equipes, a menos que os Bulls adicionem ativos valiosos para “adoçar” o negócio. No entanto, isso não seria vantajoso para Chicago, considerando que LaVine ainda é um jogador produtivo. A melhor alternativa para os Bulls pode ser mantê-lo e esperar que suas boas atuações continuem, aumentando seu valor de mercado à medida que o contrato se aproxima do fim.