Antigo patrão de Michael Schumacher vem a público e fala sobre atual estado do ex-piloto

Michael Schumacher fez história na Fórmula 1 ao longo dos anos, conquistando sete títulos mundiais, 91 vitórias e marcas históricas para o mundo do automobilismo. Isso fez com que o alemão tivesse uma legião de fãs por todo o mundo, os mesmo torcedores que atualmente aguardam qualquer atualização sobre o estado de saúde do ex-piloto, que sofreu um grave acidente de esqui, em 2013, na França.

Sobre o estado de saúde do ex-piloto da Ferrari, o antigo chefe da Fórmula 1 e atual consultor executivo da Alpine, Flavio Briatore, comentou brevemente sobre o estado de saúde do heptacampeão mundial. Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, Briatore afirmou que o ex-piloto alemão segue acamado, mas evitou revelar detalhes por respeito à privacidade mantida pela esposa, Corinna Schumacher.

“Se fecho os olhos, ainda o vejo sorrindo após uma vitória. Prefiro lembrar dele assim do que deitado em uma cama. Mas Corinna e eu conversamos com frequência” — declarou Briatore, que comandou Schumacher na equipe Benetton nos anos 1990.

Apesar da proximidade, o empresário italiano revelou que nunca visitou Schumacher desde o acidente em 2013, reforçando o isolamento cuidadosamente preservado pela família.

A matéria também relembra declarações feitas em 2020 por Elisabetta Gregoraci, ex-esposa de Briatore, sobre o estado de saúde do ex-piloto:

“Michael Schumacher não fala, ele se comunica com os olhos. Apenas três pessoas podem visitá-lo, e eu sei quem são. Sua esposa montou um hospital dentro de casa para ele” — disse na ocasião.

A condição de Schumacher foi confirmada parcialmente por seu filho, Mick Schumacher, em um documentário lançado pela Netflix em 2021:

“Acho que meu pai e eu nos entenderíamos de forma diferente agora” — afirmou o jovem piloto.

Briatore, Fernando Alonso e o caso Singapuragate

Figura polêmica no automobilismo, Briatore também foi peça central no escândalo conhecido como “Singapuragate”, ocorrido em 2008. Na época, o então piloto da Renault, Nelsinho Piquet, provocou deliberadamente um acidente para beneficiar seu companheiro Fernando Alonso, que venceu a prova. Briatore, chefe da equipe, acabou sendo banido da Fórmula 1 em 2009, mas a sanção foi posteriormente anulada pelo Tribunal de Grandes Instâncias de Paris.