Após fim com Ancelotti, Abel Ferreira é nomeado novo técnico da Seleção Brasileira
A novela que parecia ter chegado ao fim ganhou mais um capítulo, Carlo Ancelotti que era dado como certo para assumir o comando da Seleção Brasileira, não vem mais. Com isso, recomeçou os rumores sobre quem pode chegar para assumir o restante do ciclo que visa a próxima Copa do Mundo, que será disputada em 2026, nos EUA.
Sobre essa questão, um nome bem conhecido foi nomeado para o cargo: Abel Ferreira, técnico do Palmeiras. Quem fez a menção ao nome do português foi o comentarista Walter Casagrande. O ex-jogador sugeriu nomes de peso para substituir Dorival Júnior.
Sua principal indicação é Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, seguido por Renato Gaúcho, atualmente no Fluminense, e Jorge Jesus, comandante do Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Críticas ao presidente da CBF por uma indefinição
Casagrande criticou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pela demora na definição: “E agora, Ednaldo? Vai tentar de verdade o Jorge Jesus ou ainda vai ficar esperando uma reviravolta no caso Ancelotti?”. O comentarista destacou que Jesus já planeja o confronto contra o Real Madrid no Super Mundial, mas afirmou que um convite oficial da Seleção poderia mudar tudo. “O Jorge Jesus já disse diversas vezes que sonha em treinar a Seleção, mas pode estar cansado de esperar e sempre ser segunda opção.”
A urgência é evidente, já que o Brasil enfrentará o Equador, no dia 5 de junho, em Quito, e o Paraguai, no dia 10, em São Paulo, pelas Eliminatórias da Copa. Casagrande foi direto: “Se o Ancelotti não vem, e o Jorge Jesus também não aceitar, eu iria correndo atrás do Abel Ferreira. E, se ele recusasse, apostaria no Renato Gaúcho, que tenho certeza que aceitaria.”
Para ele, o momento exige definição: “Alguém precisa assumir esse cargo de vez. Não temos tantas opções. Na minha opinião, Abel é o melhor de todos e faria de tudo para convencê-lo.”
A CBF anunciou no dia 28 de março a saída de Dorival Júnior, que estava no cargo há pouco mais de um ano e dois meses. O treinador chegou credenciado pelos títulos com Flamengo (Libertadores e Copa do Brasil em 2022) e São Paulo (Copa do Brasil em 2023), mas não conseguiu repetir o sucesso à frente da Seleção.
Em 16 partidas, somou sete vitórias, sete empates e duas derrotas — aproveitamento de 58,3%. Foram 25 gols marcados e 17 sofridos, média superior a um gol por jogo, o que expôs fragilidades defensivas. Neymar, por lesão, não atuou sob o comando de Dorival.
Apesar do início promissor, com vitórias e empates contra Inglaterra e Espanha na Europa, a equipe caiu de rendimento. A derrota para o Uruguai nas quartas de final da Copa América de 2024 marcou o início da queda.
Nas Eliminatórias para a Copa de 2026 — que será disputada nos EUA, Canadá e México —, o Brasil ocupa atualmente a quarta colocação, com 21 pontos em 14 jogos (seis vitórias, três empates e cinco derrotas), tendo caído da terceira posição após a goleada sofrida contra a Argentina no Monumental de Núñez.