Após R$ 110 milhões cair na conta, Grêmio vende Villasanti para o exterior

O Campeonato Brasileiro terá uma pausa durante a disputa do Super Mundial de Clubes. Com isso, os bastidores das grandes equipes do nosso futebol estarão quentes com os rumores de chegadas e saídas já pensando na próxima janela de transferências. E no Grêmio essa situação não deve ser diferente.

Após perder a hegemonia no futebol gaúcho e fazer uma campanha apenas mediana no Campeonato Brasileiro, o tricolor busca soluções para reagir no segundo semestre da temporada. O presidente Alberto Guerra já prometeu ao técnico Mano Menezes a chegada de reforços nas próximas janelas de transferência, com prioridade para os setores de zaga e ataque. Esse número, no entanto, pode aumentar em caso de saídas.

Um dos nomes que pode deixar o clube é o meia Cristaldo, que estaria pressionando nos bastidores por uma negociação caso o Vélez Sarsfield formalize uma proposta. O Grêmio, porém, só aceita vendê-lo por US$ 8 milhões (R$ 44,6 milhões).

O setor de volantes também pode passar por reformulação. Gustavo Cuéllar, com pouco espaço e problemas físicos recorrentes, deve ser liberado se surgir uma proposta adequada nos próximos dias. Como possível reposição, o clube agiu rápido e acertou a contratação de Alex Santana, ex-Corinthians, que deve estrear após o Mundial de Clubes.

Situação de Villasanti no time comandado por Mano Menezes

Já o paraguaio Mathías Villasanti, peça-chave do time, voltou a despertar interesse do mercado internacional. Clubes da Europa, Catar, Arábia Saudita e MLS vêm monitorando o jogador, que já havia recebido proposta do Palmeiras no início da temporada.

Apesar do assédio, o Grêmio não pretende facilitar sua saída. Alberto Guerra estipulou o preço mínimo de € 17 milhões (cerca de R$ 110 milhões) para negociá-lo. Sendo assim, somente com esse valor caindo na conta o tricolor negocia o jogador. Villasanti tem contrato com o clube até o fim de 2027, e há a possibilidade de estender ainda mais o vínculo.