O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) por suposta participação em um esquema de apostas. O atleta foi acusado de crimes de estelionato e fraude a resultado ou evento associado à competição esportiva.
Bruno Henrique praticou atos para ser punido desportivamente com cartão durante partida contra o Santos, em novembro de 2023. De acordo com a investigação, o jogador avisou previamente o seu irmão Wander Pinto Júnior para beneficiar apostadores.
As casas de apostas identificaram que 98% das apostas em cartões foram direcionadas ao atacante. A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) recebeu o inquérito sobre a suposta participação do jogador e terá 60 dias para definir o caso.
No entanto, em meio ao período, Bruno Henrique está liberado para defender o Flamengo, já que não houve pedido de suspensão preventiva pelo órgão. Desta forma, o atacante se dispõe para atuar pelo Rubro-Negro na Copa do Mundo de Clubes.
Prévio ao Mundial, Bruno Henrique lida com denúncia
O atacante Bruno Henrique foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que diz respeito a “fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”.
O jogador do Flamengo pode pegar uma pena de dois a seis meses de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão. Além de Bruno Henrique, também foram indiciados o irmão Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso (todos participaram das apostas).
Fato é que, enquanto as investigações continuam sem o resultado, Bruno Henrique permanece jogando com o Flamengo. O atleta estará disponível no Mundial de Clubes.
