Carlos Sainz foi contratado para correr ao lado de Max Verstappen na Fórmula 1

Nos últimos tempos o posto de companheiro de Max Verstappen na Red Bull virou motivo de discussão na Fórmula 1. Sergio Pérez foi dispensando no final da última temporada e agora foi a vez de Liam Lawson ser dispensado na equipe austríaca. Carlos Sainz já foi um desses nomes que dividiram a equipe com o holandês, mas isso aconteceu anos antes e também não foi fácil.

Max Verstappen e Carlos Sainz chegaram à Fórmula 1 em 2015 pela Toro Rosso, ambos oriundos do Programa de Jovens Pilotos da Red Bull. No entanto, a relação entre os dois foi marcada por tensões desde o início.

Na época, especulava-se que a rivalidade entre os jovens pilotos se intensificava devido ao envolvimento de seus pais, Carlos Sainz e Jos Verstappen, além da disputa pela atenção da Red Bull.

No fim, a equipe austríaca optou por favorecer Verstappen, especialmente após sua vitória no GP da Espanha de 2016, conquistada logo em sua estreia pela Red Bull.

Espanhol acabou indo para outra equipe da Fórmula 1

Sainz seguiu outro caminho, sendo emprestado à Renault no final de 2017 antes de se juntar à McLaren em 2018, encerrando definitivamente seus laços com a Red Bull. Depois, transferiu-se para a Ferrari e, agora, se vive uma nova fase na Williams, enquanto Verstappen permanece como líder da Red Bull.

Sem ter sido considerado para substituir Sergio Pérez em 2025, Sainz minimizou os rumores de que sua relação com Verstappen era tão conturbada quanto se dizia.

Havia uma rivalidade entre mim e Max, mas a Toro Rosso deliberadamente intensificava essa disputa para definir quem seria promovido à Red Bull“, disse Sainz ao Corriere della Sera.

Na época, tínhamos apenas 17 e 20 anos, éramos imaturos.

Depois, na McLaren, embora existisse uma rivalidade entre mim e Lando [Norris], havia muito menos tensão. Na Ferrari, a dinâmica foi diferente.

Com Charles [Leclerc], não estávamos brigando pelo oitavo lugar, mas sim por vitórias. Quando se compete contra alguém tão talentoso e competitivo quanto ele, tudo se torna maior e mais desafiador.

Por isso, tenho orgulho do que fizemos ao longo desses quatro anos. Às vezes ele esteve na frente, outras vezes fui eu. Sempre fomos muito próximos em desempenho, e espero que um dia isso seja reconhecido e valorizado.