A CBF esteve perto de entregar um novo contrato para o treinador Carlo Ancelotti logo após a queda de Ednaldo Rodrigues. A contratação do comandante italiano já foi uma novela por si só, mas, em determinado momento, ainda houve o risco de que uma nova situação complicada acontecesse, tendo em vista o cenário político enfrentado pela entidade recentemente.
Em determinado momento, após a confirmação oficial com o anúncio do novo treinador, Ednaldo acabou sendo afastado sob uma acusação de fraude. Esse momento acabou gerando algumas dúvidas em relação ao acerto com o técnico, tendo em vista que foi o então presidente que teria feito o acerto e assinado os documentos da contratação.
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Rodrigo Mattos, em sua coluna do UOL Esporte, a diretoria provisória da CBF, antes de Samir Xaud assumir, estava cogitando até mesmo refazer o contrato de Carlo Ancelotti. Isso porque “havia uma questão sobre cumprimento do estatuto em relação a assinaturas no acordo”.
Ideia de refazer contrato de Ancelotti foi cancelada
Após o afastamento de Ednaldo, passou a valer um estatuto antigo da CBF de 2017, indicando que era obrigatória a assinatura de um diretor financeiro no contrato, juntamente com o presidente. Isso fez com que um temor surgisse, mas, no final das contas, o entendimento foi que a assinatura de um diretor junto da do ex-presidente daria a validação ao documento inicial, não sendo necessário um novo
“Só que a cúpula da CBF concluiu que uma mudança poderia causar um problema de comunicação com o novo técnico que já tinha sido tranquilizado que sua situação não se alteraria com a queda de Ednaldo. E entendeu-se que a questão legal não era determinante pois outro diretor assinara o documento com Ednaldo”, apontou o colunista citado.
