A CBF está no centro das atenções nos rumores do futebol brasileiro. Isso se deve ao fato da Seleção estar sem treinador no ano que marca a reta final das Eliminatórias para Copa do Mundo de 2026. Com isso, nomes especulados não faltam para comandar a “amarelinha”, mas o nome preferido da entidade sempre foi o italiano Carlo Ancelotti. E se depender da informação que chega da Europa, esse sonho pode estar mais próximo de ser realizado.
Carlo Ancelotti vive um momento delicado no comando do Real Madrid. Segundo o jornal espanhol As, o técnico italiano passou a ser pressionado após a derrota para o Valencia, pelo Campeonato Espanhol, e seu cargo está ameaçado caso não conquiste bons resultados na Liga dos Campeões e na final da Copa do Rei.
Sendo assim, em caso de demissão do experiente treinador, a CBF teria caminho livre para negociar e tentar trazer o italiano para o comando da Seleção, visando a próxima Copa do Mundo, que será disputa nos Estados Unidos, Canadá e México.
O possível alerta nos bastidores do Real Madrid
A publicação destaca que os oito gols sofridos nas últimas partidas contra Leganés, Real Sociedad e Valencia acenderam um alerta nos bastidores do clube. A diretoria espera uma reação imediata, especialmente nos duelos contra o Arsenal, pela Champions, e na decisão da Copa do Rei contra o Barcelona.
“Esta eliminatória da Champions e a final da Copa do Rei vão definir o futuro de Ancelotti no Real Madrid. Não preocupam apenas as cinco derrotas e os seis empates na La Liga, mas também sinais de que o técnico pode estar perdendo o controle do elenco” – escreveu o jornal.
Outros sinais que estariam contra o técnico italiano
O As também aponta que o treinador “dá sinais evidentes de desgaste” e enfrenta críticas internas em quatro aspectos de sua gestão:
- Escalações: causou desconforto a improvisação de Tchouaméni na zaga no lugar de Asencio, destaque da base na temporada. A insistência em Lucas Vázquez também gera dúvidas.
- Substituições: há reclamações sobre o pouco tempo de jogo dado a Endrick. Segundo o jornal, o atacante brasileiro “está perdendo o sorriso” e raramente entra antes dos 30 minutos do segundo tempo.
- Decisões estratégicas: a escolha de Vini Jr. para cobrar um pênalti diante do Valencia foi mal recebida. Mbappé, em disputa com Lewandowski pela artilharia, teria prioridade por razões estratégicas — o clube deseja que o francês alcance 40 gols na temporada.
- Uso da base: a ausência de oportunidades para jogadores formados no clube também preocupa. Tirando Asencio, que foi utilizado por necessidade, outros jovens têm sido ignorados.
Enquanto isso, o nome de Ancelotti segue entre os cotados pela CBF, ao lado de Jorge Jesus, Abel Ferreira e José Mourinho, para comandar a seleção brasileira rumo à próxima Copa do Mundo.
