Em meio às críticas das quais tem sido alvo nos últimos tempos, o empresário John Textor, recebeu uma boa notícia nesta sexta-feira (25). O Lyon anunciou a extensão da sua parceria com a Emirates, empresa que estampa seu nome na parte frontal da camisa da equipe francesa, pagando R$ 600 milhões em um espaço de cinco anos, tempo do novo acordo.
De acordo com o comunicado publicado pelo clube, além de portar a marca na camisa de jogo, o acordo também envolve a visibilidade no Groupama Stadium, assim como hospitalidade e acesso dos atletas a demais países da Europa e do Mundo. Os Leões possuem essa parceria firmada desde 2020.
“Estamos muito felizes em continuar nossa jornada ao lado da Emirates pelas próximas cinco temporadas e explorar juntos as muitas oportunidades que temos pela frente. A relação de confiança construída entre nossas equipes desde 2020 continuará a se fortalecer, para oferecer aos nossos torcedores momentos inesquecíveis de partilha e evasão através do futebol”, declarou Textor.
Alerta ligado na França
Mesmo com o acordo, o norte-americano não possui motivos para celebrar. Desde o fim de 2022, sob o comando do Grupo Eagle, o Lyon possui uma dívida avaliada em cerca de R$ 725 milhões dentro do clube, e necessita fazer movimentações para evitar punições por parte da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga Profissional da França (LFP), que pode incluir até mesmo um rebaixamento para a Ligue 2.
A diretoria anteriormente havia sido notificada de um transfer ban, ou seja, a equipe estava impossibilitada de contratar novos jogadores, na última janela de transferências. Nesta última quinta (24), o centro de treinamentos do Lyon amanheceu com faixas de protestos detonando o cenário atual da equipe, citando inclusive o Botafogo.
“Do orgulho à vergonha, quatro lutas pelo pódio. Sem dinheiro no final da temporada, Molenbeek? Botafogo? Lyon? Quem será o otário?”, havia sido escrito na faixa.
Para conseguir melhorar a situação, o Lyon pode salvar seu desempenho em campo, visto que em caso de qualificação para a Champions League da próxima temporada, o time embolsará quase R$ 100 milhões, valor pago como um bônus automático pela classificação. Atualmente, a equipe ocupa a 6ª posição da Ligue 1, dois pontos do Lille, dono da última vaga continental até o momento.