Em meio à todas as polêmicas envolvendo o novo técnico para a Seleção Brasileira, a CBF continua arrecadando cada vez mais. A entidade passa longe de estar vivendo a sua melhor fase, tendo em vista toda a polêmica vivida no momento, com vários trabalhos fracassados de comissões técnicas, deixando o país sem rumo nas vésperas de uma Copa do Mundo.
Mas, mesmo com toda essa situação pensando no comando da equipe, o lado comercial da Confederação Brasileira de Futebol parece estar dando bem certo. Na última terça-feira, a CBF apresentou o balanço de 2024 em Assembleia Geral formada pelos presidentes das 27 federações.
CBF bate arrecadação bilionária e histórica
Na ocasião, revelou que alcançou uma receita bruta de R$ 1,5 bilhão no ano passado, arrecadando R$ 300 milhões a mais que 2023 e apresentando um superávit de R$ 107 milhões. A receita bruta foi a maior da história da confederação. Houve aumento de receitas nos acordos de transmissão e comerciais (35%), bilheterias (46%) e registros (23%). O total de ativos supera R$ 3,6 bilhões.
Vale ressaltar, porém, que outro acerto bilionário não entrou nesta conta. Segundo o Lance!, a entidade contabilizou a entrada no caixa de R$ 1,35 bilhão, referentes a uma antecipação do novo contrato de patrocínio da Nike, dinheiro que não entrou no balanço de 2024 e vai ser distribuído ao longo das próximas demonstrações financeiras.
“A CBF não é um banco e estes investimentos no fomento do futebol refletem nossa decisão estratégica de cumprir fielmente a missão institucional da entidade de, na qualidade de uma associação sem fins lucrativos, aplicar suas receitas na manutenção de seus objetivos sociais, sem abrir mão da austeridade e disciplina financeira”, disse o presidente Ednaldo Rodrigues.
