Embora mais raras atualmente, as punições por irregularidades no futebol ainda “assombram” muitos torcedores ao redor do mundo. Um desses casos, inclusive, aconteceu com o São Paulo no Campeonato Brasileiro de 1999, com o ex-atacante Sandro Hiroshi.
Naquele ano, Hiroshi se destacou pelo Rio Branco de Americana e ganhou uma chance no tricolor paulista. No entanto, a negociação entre o time que o revelou, o Tocantinópolis, e o São Paulo, estava irregular. A equipe tocantinense pedia uma quantia pela negociação, que aconteceu sem a permissão do clube.
Por conta desse imbróglio, o passe de Hiroshi ficou bloqueado por duas partidas: na vitória por 6×1 sobre o Botafogo e no empate em 2×2 com o Internacional. Após julgamento, o São Paulo perdeu os quatro pontos conquistados, com três indo para o time carioca e dois para a equipe gaúcha.
Adulteração de idade não prejudicou o São Paulo
Nessa temporada, Hiroshi foi suspenso por 180 dias pelo STJD por adulterar sua idade na carteira de identidade. Além disso, precisou responder por crime de falsidade ideológica na Justiça Comum. Apesar dessa irregularidade, foi o bloqueio do passe do atleta durante os dois jogos citados que resultou na perda de pontos.
Mesmo após descobrir que o ex-atacante era “gato”, o São Paulo não deixou de pagar os salários do atleta e ofereceu apoio psicológico para lidar com aquele momento. Além do tricolor paulista, Sandro Hiroshi ainda passou por equipes como Flamengo, Figueirense e Guarani.
