Uma estrela acabou abrindo o jogo recentemente ao cravar uma possível greve dentro do basquete dos Estados Unidos. Os salários pagos para a liga feminina da modalidade na América do Norte costuma gerar grande debate há tempos. Agora, uma movimentação está sendo preparada para tentar fazer com que haja a valorização dos contratos das atletas.
Angel Reese, destaque do Chicago Sky, inclusive, acabou comentando, em seu podcast Unapologetically Angel, que pode ser realizada uma greve em 2026 caso os acordos não saiam do jeito que as atletas esperam. Assim, um próximo acordo coletivo de trabalho (CBA) da Women’s National Basketball Players Association (WNBPA) está em pauta.
“As mulheres que estão chegando — não este ano, mas no ano que vem — [porque] as que estão chegando este ano ainda estarão no contrato de novata. … As que estão no ano seguinte [provavelmente] ganharão mais do que nós (…) Preciso estar nas reuniões [do sindicato dos jogadores] porque estou ouvindo que se [a liga] não nos der o que queremos, [estamos] de fora. … Quando chegar a minha vez, preciso ser paga”, afirmou.
Basquete feminino dos EUA pode parar em 2026?
A diretora executiva da liga de basquete norte-americana, WNBPA, Terri Carmichael Jackson, divulgou uma declaração à SportsPro comentando sobre o assunto, afirmando que o foco da liga é garantir um acordo que seja justo para as partes e “reflita o valor e as contribuições de nossas jogadoras”.
“Como sindicato, estamos totalmente engajados no processo de negociação do CBA com a liga, e nosso foco continua em garantir um acordo que reflita o valor e as contribuições de nossas jogadoras”, iniciou. “Nossos membros são apaixonados pelo futuro desta liga e temos orgulho de representar um grupo unido, concentrado e que luta por um acordo transformacional que seja justo”, comentou.
