Pentacampeã do mundo (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), a seleção brasileira poderia ter perdido sua conquista mais recente do torneio. Ou melhor, a Amarelinha tinha chances de sequer chegar à decisão contra a Alemanha.
Isso porque a FIFA confirmou a declaração de Marc Wilmots, capitão belga na Copa de 2002, sobre o erro do árbitro Peter Prendergast nas oitavas de final. Ele afirmou que o profissional jamaicano admitiu ter anulado de maneira incorreta seu gol ainda na primeira etapa, que poderia ter mudado o rumo da competição.
“Mas aí já era tarde. Fiquei satisfeito porque ele foi sincero e lamentou o erro. Assim é o futebol, agora não adianta reclamar. Mas que é chato sair dessa forma é. Em nenhum momento, fizemos insinuação alguma, porque não acredito nisso. Ele (juiz) errou, pois todos nós erramos. Só lamento que tenha sido contra a Bélgica”, disse Wilmots.
A partida resultou em vitória do Brasil por 2×0, com gols de Rivaldo e Ronaldo. Caso tivesse sido eliminada ainda nas oitavas, a seleção brasileira estaria atualmente igualada à Alemanha e Itália, ambas com quatro Copas do Mundo.
CBF repete feito de 2002; vem título aí?
Sem conquistar a Copa do Mundo desde 2002, o Brasil chega para a edição de 2026 com um jejum de 24 anos. E se o futebol desempenhado pela seleção não parece ser suficiente para sonhar com o hexa, talvez uma “superstição” ajude.
Entre 1998 e 2002, a Amarelinha também teve três nomes na comissão técnica: Vanderlei Luxemburgo, Emerson Leão e Felipão. Candinho e Pedro Santilli também treinaram a equipe, mas de maneira interina. Desde 2022, Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior passaram pela seleção brasileira.
