Galvão Bueno recebeu “presente de grego” da Globo e ficou ainda mais rico

Há males que vêm para o bem. O que poderia ter sido uma perda acabou se transformando em uma grande oportunidade para Galvão Bueno. Em 2019, durante um processo de reestruturação financeira, a Globo decidiu renovar seu contrato com o narrador, mas com uma redução significativa no salário — de R$ 5 milhões para R$ 1,5 milhão mensais, segundo especulações de mercado.

Como compensação, Galvão ganhou aquilo que a primeira vista parecia um “presente de grego”, mas acabou sendo uma boa. O lendário narrador foi autorizado a fechar contratos de publicidade e realizar ações de merchandising, inclusive em redes sociais — algo vetado a profissionais do departamento de jornalismo da emissora.

A abertura ao mercado publicitário se mostrou um divisor de águas em sua carreira. Desde então, tornou-se um dos nomes mais cobiçados e bem remunerados da publicidade brasileira.

Narrador fechou contratos com marcas de peso no mercado

Sua capacidade de dialogar com diferentes perfis de público atraiu marcas de peso. Já estrelou campanhas para empresas como BR Distribuidora, WhatsApp, TikTok, Ambev, 99, EQI Investimentos, Pixbet e, mais recentemente, Santander, ao lado de Arnaldo Cezar Coelho — amigo de longa data e inspiração para o famoso bordão “Pode isso, Arnaldo?”. Estimativas do mercado indicaram ainda em 2021, que Galvão faturou entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões com publicidade.

Nas redes sociais, onde soma 1,1 milhão de seguidores no Instagram, também promoveu seus próprios negócios, como a Bueno Wines, sua marca de vinhos, com postagens frequentes de vídeos e banners promocionais.