“Era uma oportunidade que eu queria. Minha esposa está fechada comigo, meus filhos também. Muitas das nossas férias foram lá, e gostamos bastante. Quando eu comuniquei a ela, ficou super contente. Prezo muito pela segurança da minha família, e sabemos que lá é tranquilo nesse aspecto”, foi assim que o goleiro Bruno respondeu sobre a decisão de jogar ao lado de Ronaldo em 2016.
O ex-jogador, à época, tinha acabado de deixar o Brasil rumo aos Estados Unidos da América e destacou que a segurança e o bem-estar de sua família foram fatores determinantes. O ídolo da Seleção Brasileira era sócio-proprietário do Fort Lauderdale Strikers, na Flórida, e quase firmou contrato para se tornar o dono, mas as condições do mercado mudaram a cabeça de Ronaldo.
O Fort Lauderdale foi somente o quarto clube da carreira de Bruno que, antes, tinha atuado com as cores do Santa Cruz, da Portuguesa e do Palmeiras. Eterno reserva de Marcos no Verdão, o ex-goleiro recebeu as oportunidades para assumir o posto embaixo das traves, porém, decepcionou. Em quase 13 anos profissão, atuou em 111 partidas e sofreu 131 gols.
Marcado na história
O mais marcante, com certeza, é o sofrido diante do Tijuana, do México. Depois de conquistar um empate em 0 a 0 na casa do adversário, o Palmeiras de Gilson Kleina tinha a “simples” tarefa de vencer por qualquer resultado. Aos 26 minutos do primeiro tempo, porém, Bruno levou um frangaço. Na etapa final, o segundo tempo e o fim do sonho para o Verdão, que descontou com Souza.