Hortência não quis nem saber e exigiu gratidão do Fluminense
Multicampeã pela seleção brasileira feminina de basquete, Hortência também fez grande parte de sua carreira em times paulistas. Em 1998, entretanto, a ex-jogadora entrou para a história de um time carioca: o Fluminense.
Após a aposentadoria das quadras, a ex-atleta foi chamada pelo presidente tricolor Álvaro Barcelos para se tornar diretora-técnica do basquete feminino do clube. O treinador do time de Laranjeiras era Antônio Carlos Vendramoni.
Naquele ano, o Fluminense se tornou o primeiro clube não-paulista a vencer o Campeonato Brasileiro de Basquete Feminino. Feito importante para o ânimo dos torcedores da equipe carioca, que seria rebaixado para a Série C do futebol masculino na mesma temporada.
Apesar da conquista, Hortência colocou em questão seu cargo, ocupado desde 1996, por conta da falta de atenção do mandatário em relação à modalidade. Na época, a dirigente tentava organizar o Campeonato Carioca de Basquete Feminino, mas precisava do apoio do Fluminense.
Veja a fala de Hortência
“Estou dando a única coisa positiva que o Fluminense tem, mas o presidente não quer me atender. O que é isso?”, questionou Hortência na oportunidade, em entrevista à “Folha de São Paulo”. O principal problema era conseguir patrocinadores para dar continuidade ao projeto.
“Estou perdendo patrocinadores e não sei se vou conseguir outros. O contrato é de três meses, até o fim do campeonato. Tinha proposta de patrocínio de três anos, mas decidi assinar com o Fluminense. Agora, tento falar com o presidente, mas ele não me atende. Está sempre ocupado”, revelou a ex-jogadora na época.