Lewis Hamilton ganha aliado de peso e reclama da FIA: “Isso é ridículo”

A polêmica em torno do uso de palavrões tem sido um dos principais temas de debate na Fórmula 1 desde a temporada passada. Muitos pilotos demonstraram insatisfação com a forma como a questão foi conduzida, criticando a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e seu presidente, Mohammed bin Sulayem, por tomarem decisões sem consultar os competidores ou considerar suas opiniões em diversas questões.

Apesar disso, as reclamações surtiram algum efeito: recentemente, a FIA reduziu as multas aplicadas por xingamentos e descartou a possibilidade de banimento. No entanto, foram introduzidas penalidades esportivas, o que indica que nem todos os aspectos da discussão avançaram positivamente.

A decisão foi debatida com os pilotos, entre eles Lewis Hamilton, que não escondeu sua frustração. “Isso é ridículo. O que quer que eu diga não vai mudar nada. Parece que tudo está um caos. Muitas mudanças precisam ser feitas, mas isso realmente não me afeta. Não sei o que aconteceu desde então”, declarou o britânico.

Antigo companheiro de Hamilton também se manifestou sobre a situação

George Russell, um dos representantes dos pilotos como presidente da Associação dos Pilotos de Grand Prix (GPDA), também se mostrou cético. Para ele, a regra nunca deveria ter sido imposta. “Eles só voltaram atrás porque a medida era basicamente ridícula”, afirmou.

“Claro que é positivo que tenham feito alterações, mas não deveríamos ter chegado a esse ponto. Não faz sentido agradecer por corrigirem algo que nem deveria ter sido implementado. Além disso, até agora, ninguém da alta cúpula da FIA nos procurou.”

Russell ainda foi questionado sobre o motivo de Bin Sulayem não ter conversado diretamente com os pilotos. “Essa é uma boa pergunta. Parece mais complicado do que deveria. Mas já demos nosso parecer. Queremos diálogo e abertura para conversas — é o mínimo que podemos pedir.”