NBA: jornalista sugere três nomes para o Los Angeles Clippers
O Los Angeles Clippers chega a um momento decisivo em seu projeto de longo prazo. Após mais uma eliminação frustrante nos playoffs — desta vez em uma dura série de sete jogos contra o Denver Nuggets na primeira rodada — a franquia se vê em um impasse.
Apesar da ausência de Kawhi Leonard em grande parte da temporada, o time garantiu a 5ª colocação no Oeste (campanha de 50-32), muito graças às atuações consistentes de James Harden. A equipe mostrou força na temporada regular, mas voltou a decepcionar quando mais importava.
Com uma dupla de estrelas veteranas, os Clippers claramente seguem no modo “vencer agora”. No entanto, a atual estrutura do elenco tem se mostrado insuficiente para uma campanha profunda nos playoffs, especialmente considerando o histórico inconsistente de Harden em jogos decisivos.
Mudanças pontuais à vista
A diretoria não parece disposta a desmontar o núcleo da equipe, mas já se movimenta para reforçar o elenco de apoio. Nesse contexto, o jornalista Greg Swartz, do Bleacher Report, apontou o Utah Jazz como potencial parceiro comercial e sugeriu três alvos: Collin Sexton, Jordan Clarkson e Keyonte George.
Proposta sugerida:
- Clippers recebem: Collin Sexton, Jordan Clarkson e Keyonte George
- Jazz recebem: Bogdan Bogdanovic, Derrick Jones Jr., escolha de primeira rodada de 2031 e escolha de segunda rodada de 2027
O que os Clippers ganham
No papel, o pacote seria um ótimo acréscimo para Los Angeles. Além de Clarkson (32 anos), a troca traria juventude e energia ao elenco, com Sexton (26) e George (21), ambos em ascensão.
Sexton, armador combativo e incansável, teve médias de 18,4 pontos, 2,7 rebotes e 4,2 assistências, sendo peça importante para qualquer time competitivo. Mesmo com limitações defensivas, sua intensidade e ética de trabalho compensam bastante.
Clarkson, ex-Melhor Sexto Homem da Liga, é um pontuador nato. Apesar de uma temporada marcada por lesões, teve médias de 16,2 pontos e 3,7 assistências, com 40,8% de aproveitamento nos arremessos. Sua presença vinda do banco pode renovar o ataque da equipe.
O destaque da negociação, no entanto, é Keyonte George. Em sua segunda temporada, o jovem armador registrou 16,8 pontos, 3,8 rebotes e 5,6 assistências, mostrando evolução e potencial como futura estrela. Embora não encaixe exatamente no perfil de “vitória imediata”, seria um ativo valioso para um eventual futuro de reconstrução.
Por que o Jazz provavelmente recusaria?
Apesar de atrativa para os Clippers, a proposta tem pouco a oferecer ao Utah Jazz. Desde as saídas de Rudy Gobert e Donovan Mitchell, a franquia de Salt Lake City tem buscado reconstruir com jovens talentos — e George é peça-chave nesse processo.
Trocar dois armadores promissores por veteranos como Bogdanovic e Derrick Jones Jr., além de escolhas de Draft futuras (2031 e 2027), não atenderia às necessidades imediatas ou estratégicas da equipe. Com um bom capital de escolhas acumulado nos últimos anos, o Jazz não está em busca de mais ativos, mas sim de desenvolvimento e estabilidade.
Os Clippers reconhecem que precisam se ajustar, mas estão presos entre manter um elenco competitivo para o agora e a incerteza do futuro. A ideia de buscar reforços no Jazz mostra ambição, mas o custo-benefício da proposta — especialmente para Utah — a torna pouco provável de se concretizar.