Nos últimos anos, muito se tem discutido sobre a possibilidade de expansão da NBA, com Seattle e Las Vegas como as cidades favoritas a receber novos times. Cidade do México e uma nova equipe no Canadá também fazem parte dessa “lista de possibilidades”.
Uma notícia recente, inclusive, pode interferir diretamente nesse negócio: a venda do Boston Celtics. O atual campeão da NBA foi vendido para um grupo de investidores liderador por William Chisholm, sócio-gerente do Symphony Technology Group, por US$ 6,1 bilhões (R$ 35 bilhões). Mas como isso afeta a expansão?
De acordo com o jornalista Tim Bontemps, da “ESPN”, a venda dos Celtics, a maior de uma franquia esportiva estadunidense, pode acelerar o processo de expansão e mudar a avaliação financeira sobre futuras equipes.
Além disso, em janeiro, Brian Windhorst revelou que, dentro da liga, havia a crença de que o comissário da NBA, Adam Silver, estava esperando a compra do time de Boston ser concluída para avançar nas discussões sobre a expansão. A franquia estava a venda desde julho de 2024.
Adam Silver teria de lidar com problema delicado antes de expandir a liga
Em setembro de 2024, o comissário da NBA destacou uma dificuldade nesse processo de expansão da liga: os acordos televisivos. A partir da temporada 2025/26, o acordo válido por 11 temporadas entrará em vigor. Este, entretanto, foi pensado a partir do formato atual da NBA.
“Acredito que, ao longo do tempo, novas equipes devem surgir. No entanto, isso complica em termos de vender participações na liga e nas relações existentes com as emissoras de televisão”, disse Silver.
Caso dois times sejam criados nos próximos anos, mais de 150 jogos seriam adicionados ao calendário. Assim, seria preciso renegociar os termos do acordo ou inserir as novas franquias no contrato assinado previamente.
