O atacante Neymar pode ter aparecido como um peso gigante para a concretização da chegada de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira. Após toda a novela que se criou em relação ao cargo de comandante da Amarelinha, parece que o jogador do Santos acabou aparecendo como uma peça ‘chave’, tendo em vista o relacionamento pré-existente com um dos candidatos.
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Cosme Rímoli, em sua coluna para o R7, Jorge Jesus teria ganhado força nos bastidores da CBF, mas acabou caindo por conta da dispensa do atacante brasileiro, com quem trabalhou no Al-Hilal. Segundo o comunicador citado, a CBF queria manter um bom clima sem o empecilho do passado entre os dois.
“Jorge Jesus passou a ganhar espaço nos bastidores da CBF. Só que perdeu muita força ao dispensar Neymar do Al-Hilal, no final do ano passado. Ednaldo sonha com o jogador do Santos como capitão do Brasil e conduzindo a Seleção ao hexa, com a camisa 10, nos Estados Unidos. O presidente da CBF percebeu que teria um problema enorme para administrar com Jesus e Neymar juntos”, escreveu Rímoli.
Neymar teve influência indireta na decisão do treinador da seleção
Em conjunto com isso, o péssimo resultado esportivo do Real Madrid acabou contribuindo para os planos do então presidente da Confederação Brasileira de Futebol. Com o caminho ‘aberto’, já que Xabi Alonso se tornou o favorito por lá, Carlo Ancelotti aceitar a proposta brasileira, então, foi questão de trabalho por parte dos brasileiros.
“Ao mesmo tempo, Ancelotti teve um 2025 péssimo. O Real Madrid fracassou de forma vexatória, como ‘maior clube do mundo’. (…) O presidente Florentino Perez já queria fazer uma reformulação no elenco. E trocar Ancelotti pelo ídolo Xabi Alonso, treinador vitorioso no Bayer Leverkusen. O cenário ficou todo favorável a Ednaldo. (…) Ele incumbiu o empresário Diego Fernandes de insistir com o estafe de Carlo Ancelotti. E tudo que o treinador pediu foi aceito”, completou o jornalista.
