Quando ninguém esperava, Michael Schumacher assinou contrato para correr na equipe de Verstappen na F1

Uma reviravolta na Fórmula 1 proporcionou um encontro que ninguém do mundo do automobilismo esperava. Schumacher e Verstappen pilotando juntos, pela mesma equipe, com um carro de ponta e possibilidade de título.

Tudo isso faz parte da polêmica história do mundial de 1994, quando Jos Verstappen “caiu de paraquedas” como segundo piloto da equipe, sendo companheiro do emergente Michael Schumacher, uma situação que ninguém esperava para a temporada.

Contratado como piloto de testes, o pai de Max Verstappen teria seu primeiro ano na elite naquela temporada, mas acabou sendo escalado após J.J. Lehto fraturar duas vértebras em um acidente em Silverstone.

Sem tempo para ajustes e de forma prematura, Jos Verstappen assumiu a vaga e ficou em definitivo, pois Lehto não conseguiu retomar um desempenho razoável. Com uma adaptação difícil, o holandês ficou muito distante do companheiro, Schumacher, que sagrou-se campeão mundial pela primeira vez em 1994.

Até hoje, Jos Verstappen afirma que o carro de Schumacher usava tecnologia fora do regulamento, com recursos eletrônicos ilegais. Investigações da FIA não comprovaram a suspeita. Nas últimas corridas de 1994, Verstappen foi substituído por Johnny Herbert.

O pai de Max Verstappen seguiu como piloto de testes para 1995, sendo posteriormente emprestado para a equipe Simtek. O contrato foi rompido em 1996, quando Jos assinou com a Footwork.