Racha entre confederações deixa o basquete brasileiro fora de importante disputa
Pelo segundo ano consecutivo, o basquete brasileiro não terá representantes na Liga Sul-Americana. Nesta terça-feira (17), a Federação Internacional de Basquete (FIBA) comunicou à Liga Nacional de Basquete (LNB) a decisão. A LNB é responsável pela organização do Novo Basquete Brasil (NBB), principal competição nacional desde sua criação em 2008
Desde 2023, com o rompimento entre a LNB e a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), o campeonato está sem chancela oficial. A CBB, que organiza seu próprio Campeonato Brasileiro, também não foi convidada para participar da Liga Sul-Americana em 2024. Em contato com o site ge, a FIBA não confirmou as informações e afirmou que uma posição oficial só será divulgada no final desta semana.
Fundada em 1996, a Liga Sul-Americana foi a principal competição até 2007, quando surgiu a Liga das Américas, que contou com clubes brasileiros na edição 2023/24. Segundo apuração do ge, a participação de times do Brasil foi resultado de um “acordo pontual”. A FIBA ainda não divulgou detalhes sobre o formato do torneio para a temporada 2024/25
Racha entre as confederações
A CBB retirou a chancela da LNB no final de junho de 2023, logo após o término da temporada. Com isso, o Novo Basquete Brasil (NBB), principal campeonato masculino do país organizado pela liga, perdeu o status de torneio oficial nacional. Embora a Liga possa continuar existindo e organizando competições, sem a chancela da Confederação, o NBB deixa de ser o torneio oficial e classificatório para competir
A ruptura ocorreu após a LNB recorrendo à justiça comum contra a CBB, o que, na visão da Confederação, configurou uma quebra de contrato. Esse desentendimento gera outras consequências, sendo a mais significativa o impedimento de que clubes do NBB participem de competições internacionais chanceladas pela FIBA, já que, por regulamento, a CBB deve seguir as restrições da FIBA, responsável pelas vagas internacionais aos clubes.