Muitos fãs da Fórmula 1 se fazem a mesma pergunta nos últimos anos: como está a saúde de Michael Schumacher? Desde o acidente de esqui que vitimou gravemente a lenda da Fórmula 1, poucas informações são reveladas sobre o atual estado do heptacampeão. Agora, surge uma nova informação de um famoso jornal, sobre as pessoas com autorização para ter acesso ao ex-piloto da Ferrari, entre eles um velho amigo de Ayrton Senna.
Desde o grave acidente de esqui nos Alpes Franceses, em 2013, o estado de saúde de Michael Schumacher permanece um mistério cuidadosamente preservado por sua esposa, Corinna. A exibição de qualquer informação é restrita, e apenas um grupo muito seleto de pessoas da Fórmula 1 teve autorização para visitá-lo ao longo dos anos.
De acordo com o jornal britânico The Telegraph, apenas três pessoas de fora da família têm esse privilégio: Jean Todt, Ross Brawn e, mais recentemente revelado, Gerhard Berger, ex-companheiro de McLaren e amigo de Ayrton Senna. Todos foram importantes na carreira ou vida pessoal do heptacampeão mundial.
Todt, ex-chefe da Ferrari, acompanhou de perto os anos dourados de Schumacher na escuderia, com cinco títulos entre 2000 e 2004. Segundo o jornal, ele visita o ex-piloto cerca de duas vezes por mês. Em entrevistas anteriores, já revelou ter assistido corridas com Michael após o acidente e afirmou, em 2021, que o alemão “sobreviveu com consequências” e segue lutando.
Ross Brawn, outro nome frequente na trajetória de Schumacher, trabalhou com ele nas equipes Benetton, Ferrari e Mercedes, sendo peça-chave em todos os sete títulos mundiais. Já Gerhard Berger, ex-piloto austríaco e rival de Schumacher nos anos 1990, tornou-se próximo da família após deixar as pistas.
Alguns rumores sobre o estado do alemão
O primeiro indício de que apenas três pessoas podiam visitar o ex-piloto surgiu em 2020, quando Elisabetta Gregoraci, ex-esposa de Flavio Briatore, afirmou que Michael “não fala e se comunica apenas com os olhos”, e que Corinna teria montado uma espécie de hospital em casa para cuidar dele.
Flavio Briatore, hoje chefe interino da Alpine, confirmou manter contato com Corinna, mas revelou preferir não visitar Schumacher para preservar a memória do amigo “sorrindo e feliz”.
A família Schumacher, com apoio da porta-voz Sabine Kehm, tem sido firme em proteger a privacidade de Michael. Em fevereiro de 2024, dois homens foram condenados por tentar extorquir a família. O ex-segurança Markus Fritsche e o segurança de boate Yilmaz Tozturkan foram sentenciados por ameaçar divulgar mais de 1.500 arquivos pessoais, incluindo vídeos e laudos médicos, exigindo 14 milhões de euros (cerca de R$ 84 milhões) para não publicar o conteúdo na dark web.
Apesar do sigilo absoluto, pequenos gestos recentes sugerem que Schumacher tem acompanhado momentos importantes da família. Em abril, ele teria ajudado a assinar um capacete doado por Jackie Stewart, como parte de uma campanha de conscientização sobre a demência.
Segundo o jornal alemão Bild, ele teria participado do casamento da filha Gina-Maria, em outubro de 2023, em Maiorca, e comparecido ao nascimento de sua primeira neta em abril deste ano, após viajar de helicóptero. Mesmo longe dos holofotes, Michael Schumacher segue sendo uma figura reverenciada na Fórmula 1, com sua história cercada de respeito, silêncio e esperança.
