Verdade sobre a derrota do Brasil na Copa de 1950 finalmente revelada

Um dos capítulos mais marcantes e tristes da história do futebol brasileiro foi o tema do terceiro episódio do podcast Campo da Imaginação. A série, que resgata momentos históricos do esporte e propõe desfechos alternativos, desta vez reimaginou a dolorosa derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai na decisão da Copa do Mundo de 1950, bem como seus impactos para o país.

O episódio contou com a participação do historiador, escritor e professor Luiz Antônio Simas, que analisou por que a derrota por 2 a 1, eternizada como Maracanazzo, marcou não apenas o futebol nacional, mas também a identidade do povo brasileiro.

Simas relembra um depoimento do craque Zizinho, um dos destaques daquela seleção, que admitiu, pouco antes de falecer, que a vitória uruguaia foi merecida.

“Brasil e Uruguai sempre foi um confronto equilibrado. O Uruguai tinha um timaço, com jogadores como Schiaffino, o maior centroavante que vi na vida. E ainda bem que não tinha transmissão na época, porque nós não jogamos nada! O time brasileiro entrou atabalhoado, e o Uruguai controlou o jogo do jeito que quis, disse Zizinho a Simas.

Verdade revelada: Uruguai foi melhor

O ex-jogador também desmistificou a ideia de que o Brasil foi superior durante a partida. “Não foi um jogo de massacre brasileiro, com 250 mil chutes ao gol. Só começamos a cruzar bolas na área depois de levarmos o segundo gol. O Uruguai simplesmente jogou melhor, não tem muito o que explicar”, concluiu Simas.