Chris Paul fez revelação sobre tempo que atuou com a camisa do Golden State Warriors

Chris Paul vestiu a camisa do Golden State Warriors na temporada passada, após anos sendo eliminado por eles nos Playoffs, esperando que a equipe o ajudasse a retornar ao topo junto com a franquia. No entanto, isso não se concretizou, pois o astro teve um papel majoritariamente de reserva em uma equipe que nem sequer conseguiu chegar aos Playoffs.

Paul revelou ano complicado atuando pelos Warriors

Em uma conversa com Tony Parker no canal dos Spurs no YouTube, Paul foi questionado sobre sua decisão de se juntar a um projeto de reconstrução como o San Antonio Spurs em vez de optar por uma equipe com chances de título. Ele explicou que buscou maximizar seu tempo em quadra após um ano frustrante com os Warriors.

“O ano passado foi provavelmente um dos mais difíceis para mim. Mais do que tudo, eu amo jogar basquete. Eu quero estar em quadra.”

Paul acrescentou que sua escolha também levou em consideração sua família: “Para mim, Jada e as crianças ficam em Los Angeles. Com meus dois filhos agora, se vou sacrificar meu tempo com eles e ficar longe, pelo menos preciso estar jogando. Ninguém tem garantia de vitória, apenas um time vai ganhar. Então eu pensei: posso ir a um lugar onde eu possa jogar basquete e contribuir.”

Na temporada passada, Paul registrou médias de 9,2 pontos e 6,8 assistências em 58 jogos pelos Warriors, começando em 18 deles e acumulando uma média de 26,4 minutos por jogo. Ele também sofreu com pequenas lesões, o que limitou sua contribuição.

Nesta temporada, jogando pelo Spurs, Paul tem médias de 10,2 pontos e 8,5 assistências em 28,9 minutos por partida, tendo iniciado todos os 24 jogos disputados até agora. Além disso, ele se manteve saudável e desempenha um papel bem definido como organizador do ataque de meia quadra, liderando um jovem time que tem Victor Wembanyama como destaque.

Em entrevista à ESPN antes do início da temporada, Paul mencionou a consistência no tempo de jogo e a presença de Wembanyama como razões importantes para sua decisão de se juntar ao Spurs. “Não há nada que eu ame mais do que a oportunidade de jogar, contribuir e estar em quadra. Minha família é tudo para mim. Minha esposa está aqui, meus filhos estão em Los Angeles, e é lá que eles ficarão durante a temporada. Mas amo tanto o basquete que, se não estou jogando, não estou feliz.”

Ele também elogiou o talento de Wembanyama: “Não há jogador na liga de quem mais se fala depois de um jogo. Eu e Harrison [Barnes] estávamos comentando sobre o quão incrível é poder apreciar um talento assim neste ponto de nossas carreiras.”

No Golden State Warriors, Paul teve dificuldades para se adaptar ao sistema de jogo baseado em movimento constante e sem a necessidade de um armador tradicional para orquestrar o ataque. A expectativa de que ele pudesse liderar o banco como sexto homem não se concretizou, e seu impacto na equipe foi limitado.

Embora o Spurs não seja um dos favoritos ao título, nem mesmo com uma possível vaga nos Playoffs, Paul continua mostrando que pode influenciar positivamente qualquer time que confie em suas habilidades. Sua excelência na condução do jogo é difícil de igualar, mesmo que ele já não seja tão atlético ou dinâmico ofensivamente quanto no auge de sua carreira.